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NEGES celebra o “Dia do Orgulho” com palestras informativas

segunda-feira, 1 de julho de 2024


O Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade – NEGES realizou, no dia vinte e seis de junho do corrente ano,  palestras sobre o Dia Internacional do Orgulho, data comemorada anualmente após os chamados Distúrbios de Stonewall (ou Revolta de Stonewall), nos Estados Unidos, considerados um marco para a comunidade LGBTQIA+ em todo o mundo.

O palestrante, Professor Gabriel Freitas Reis, trouxe uma retrospectiva histórica sobre o tema, no qual comentou que em muitas culturas antigas, como na Grécia e em Roma antigas, as relações entre pessoas do mesmo sexo eram comuns e, em alguns casos, até mesmo celebradas. A homoerotização ao longo da história refere-se à presença e percepção da homossexualidade e de práticas homoeróticas em diversas culturas e períodos. Embora as atitudes em relação à homoerotização tenham variado significativamente ao longo do tempo e entre diferentes sociedades, é possível identificar exemplos significativos em várias épocas.

Tivemos também os palestrantes Lucas Alan Burlin e Saulo Rodrigues da Silva, representantes da UNA, União Nacional LGBT, da Seção de Caçador. A UNA, fundada em 2015, através da luta e esforços coletivos, tem participado ativamente dos mais diversos movimentos em prol da comunidade LGBTQIA+. Trata-se de uma entidade de atuação federal, que se espalha por todo o Brasil, organizada em seções que consideram as especificidades de cada território. Assim, alguns representantes da UNA, Seção Caçador, nos agraciaram com sua importante presença no evento de quarta-feira.

Os palestrantes observaram que, apesar dos avanços significativos em muitos países, a comunidade LGBTQIA+ ainda enfrenta uma realidade marcada por crimes motivados por ódio, discriminação e preconceito. Ele relatou que o Brasil é o país que mais mata LGBTQIA+ em todo o mundo. Enfatizou que o movimento LGBTQ+ tem uma história marcada por desafios, resistência e conquistas significativas ao longo dos séculos. Desde a marginalização até avanços legislativos e sociais, a comunidade LGBTQIA+ tem lutado por reconhecimento, respeito e direitos iguais.

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